Olá queridos leitores, estive ausente por um tempo devido
problemas pessoais, mas agora estou de volta e tentarei postar com mais
frequência.
O tema da poesia de hoje é a negação, o esquecimento e a
falta de esperança.
Sentimentos que todos tentamos evitar, porém isso é
impossível.
O melhor a se fazer, é usar as amargas experiências
passadas, como uma forma de amadurecimento.
Espero que gostem...
Eu não quero levantar para ver o amanhã
Eu não quero levantar para ver o amanhã. Apenas de pensar em
ver as cinzas dos meus sonhos destruídos caindo e descolorindo minha vida.
As flores todas mortas, murchas, a alma desvairada, em busca
de auxílio.
Viver hoje para corrigir o erro de ontem.
Melancolia minha única amiga, venha cá, aproxime-se vamos
dividir uma bebida.
Enquanto o maço de cigarros se esvazia, vai se embora a luz
do dia.
Na ultima tragada, a noite se mistura com a fumaça e no céu
estrela nenhuma brilha.
Em meu caminho envolto em trevas fico, nenhum astro para me
guiar, desde que ela se foi para nunca mais voltar.
Sozinho em meu apartamento, a janela parece tão atraente, um
pulo, sexto andar, e os problemas iriam embora.
O sono nunca chega, e na mente questionamentos surgem.
Tudo foi inútil, todos os momentos em que busquei nela meu
refugio.
Todas as noites em que sua voz levava-me aos sonhos mais
profundos.
Acabou.
Após horas me torturando, na tentativa de ocultar a verdade,
sucumbo à dor.
Não existe “nós” quando a pergunta é amor.
Matheus Natal
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