sábado, 23 de fevereiro de 2013

Intolerância

Bem, fiquei muito tempo sem postar pois andei ocupando minha cabeça com outras coisas. Pensava em escrever algo aqui mas não conseguia, o texto não 'deslanchava'. Sou muito detalhista e dramático com as coisas e isso está vindo a ser um problema pra mim ao escrever nesse blog. Um outro fator problemático que me dá muito trabalho é o calor. Sou daqueles que prefere o frio e a chuva ao 'calorão'.

Pois então, estou a tanto tempo sem postar que acabei esquecendo de que tenho um blog pra desabafar tudo aquilo que me revolta. Alguns temas acabam passando por despercebido e somente depois lembro de falar sobre o assunto.

Pra evitar esses tipos de coisas, decidi abordar vários assuntos num mesmo post. Isso fará com que eu não deixe nada de lado, poderei mostrar meu ponto de vista de maneira simples e rápida, etc. Obviamente, caso eu tenha que falar muito sobre determinado assunto, farei um post somente sobre aquilo. Porém, acho que esse mecanismo de '3 ou 4 em 1' irá me ajudar bastante.

Lembrei agora pouco sobre a entrevista ocorrida no programa da Marília Gabriela com o pastor pseudo-intelectual, Silas Malafaia. Porém, creio que já seja muito tarde pra falar disso. Fora a renúncia do papa. De qualquer modo, falarei um pouco daquilo que eu reparei neles.

Uma coisa que eu notei em ambos, sem dúvidas é a intolerância. Não entendo muito como funciona no budismo, no islamismo, etc. mas no caso do cristianismo, é notável como eles detestam os homossexuais e como persistem com a ideia, mesmo com tantas evidências genéticas, que eles escolheram gostar de pessoas do mesmo sexo.

Atualmente, o homossexualismo não é tão abominável como um tempo atrás. Isso se deve ao fato de que muitos tomaram coragem e enfrentaram a intolerância dominante em nossa sociedade. Mesmo assim, até hoje, existe preconceito. É óbvio que pouco escolheriam ser homossexuais num meio preconceituoso. Seria praticamente um suicídio. Ninguém escolhe ser excluído, ser xingado, apanhar na rua, ser expulso de casa e até ser morto por causa disso.

'Diz a lenda' que o possível novo papa defenda a pena de morte para gays. É realmente lamentável saber que em um mundo como o nosso, cheio de atrocidades, me apareça indivíduos dizendo que o homossexualismo põe em risco à nossa humanidade. Se esse pessoal se preocupasse com o mundo e com a humanidade, eles fariam algo logo, independente daquilo que a igreja acha certo ou errado.

O fato é que eles se preocupam somente com eles; se manifestam somente quando estão fazendo algo contra suas ideias. É um verdadeiro atraso esse pessoal que gosta de prezar tradições, fazerem drama com coisas tolas quando existem problemas que realmente afetam nossa humanidade (ex: a maioria deles).

Não basta esse pessoal falar que os gays escolheram ser gays ou que eles são uma ameaça. O negócio é acusá-los de pedofilia também. Não sei como esse pessoal chegou em uma conclusão dessas, afinal, pedófilos abusam de crianças, oras. Isso significa que tanto meninos como meninas podem ser vítimas desses indivíduos. Se gays tivessem características semelhantes, abusariam somente de garotos. Por acaso pedófilo não ataca garotas também?





Eidi Gustavo

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Prisão e pena de morte

Olá pessoas, novamente estou aqui pra postar. Na última vez escrevi sobre a volta às aulas pois achei importante principalmente pra mim. Sei que não é algo do interesse do leitor, mas como muitos dizer, escrever é terapêutico.

Mas voltando pro que era antes, hoje falarei sobre algo que me fez pensar nestes últimos dias. A pena de morte. Bem, aos que carregam a abominação aos bandidos no sangue, apela pra ideia de pena de morte. Será que iria resolver alguma coisa? Sabemos que alguns países apoiam essa prática, mas como seria no nosso país?


Apesar de eu ter um senso justiceiro muito forte, eu sou contra a pena de morte. É exatamente por causa desse senso de justiça que sou contra. Todos sabemos que no Brasil, os ricos comandam através do dinheiro, políticos escapam através de desatenção do povo, e assim por diante. O resto se fode como sempre.Pra pena de morte conseguir fazer um pouco de justiça, teríamos que parar de favorecer uma parte. A justiça teria de ser feita para todos. Pensando no Brasil agora, isso chega a ser utópico, afinal faz parte de uma das maiores deformidades desse país.

Não sou contra a pena de morte por questões de direito humanos, sou contra pois seria uma prática que ao invés de ajudar a fazer justiça, possivelmente acabaria fazendo o contrário. Sem dúvidas veríamos uma mulher pobre que roubou um saco de arroz no mercado parando numa cadeira elétrica. Ou o velho pobre que roubou um frango do vizinho.E quanto aos ricos? Veríamos playboy's bêbados com carros caríssimos e super potentes atropelando pedestres e nada acontecer! Veríamos políticos desviando o dinheiro dos impostos e nada acontecer!

Isso é simplesmente o que poderíamos imaginar, afinal, tem aquela parte inimaginável da malandragem do nosso país. Ricos aprontariam sem parar, cometeriam crimes em nome de suas ambições e a culpa cairia sempre sobre inocentes pobres, usando-os como um escudo. O que me garante que esse inocente não esteja sofrendo ameaças? Quem ajudariam eles?

Muitos dizem da rigidez por parte da justiça e da policia em outros países, como por exemplo nos EUA. Sabemos que os americanos, apesar de ter uma forte economia, não é exemplo no quesito moral e ético. É um país que abraça a pena de morte e mesmo assim tem a maior população carcerária do mundo.

Bem, eu defendo uma polícia bem preparada, igual o BOPE. Uma polícia que tenha membros que se preocupam em combater os criminosos. Não somente os vida loka, mas bandidos de todos os tipos, tanto da favela, quanto do governo e das empresas. Dane-se essa parada de 'direitos humanos'.


Se tiver que subir com o caveirão metendo bala nos marginais, que assim seja. Fico extremamente revoltando quando sou obrigado a ver gente chamando os policiais de assassinos quando matam traficantes. Ninguém fala dos policiais que morrem nessa guerra sem fim. Parem de tratar esses vagabundos como se fossem santos, pra mim qualquer indivíduo que faz as merdas que esses caras fazem, já não deve ser visto como um ser humano, mas sim como um monstro. Bandidos com um poder de fogo suficiente pra dominar o nosso país (maior poder de fogo do Brasil). Com armas em excelente estado de conservação, capaz de derrubar aeronaves. Ainda aparece fdp defendendo esses caras...


Apesar de ser contra a pena de morte, defendo a prisão perpétua. Uma prisão de auto nível, com tecnologias e de segurança máxima. Não que os prisioneiros devam ter mordomias, muito pelo contrário! É um verdadeiro cúmulo ver que nas prisões, bandidos tem tantas frescuras a ponto de haver nutricionista inspecionando a alimentação deles (não sei se na cadeia é assim, mas nas fundações casa (antiga FEBEM) a molecada vive melhor do que livre de lá). De qualquer modo, se o maior de idade estiver na cadeia, sua esposa e filhos estarão ganhando pra que ele fique lá (que legal ¬¬').

Vivem sem fazer absolutamente nada! Comem, tomam o 'banho' de sol e dormem. Já o resto da molecada tem que estudar pra não se foder no salário mínimo. Aqueles que recebem esse salário, trabalham 12 horas pra isso. Isso faz sentido?

Pra mim, não existiria nenhum tipo de folga, mataria duas onças com um tiro. Primeiro, poderia acabar com as regalias nas prisões, pois a alimentação por exemplo, é paga pelo governo (impostos). É uma verdadeiro palhaçada. A segunda, nada de vagabundo comandar tráfico pela prisão e tudo mais. Essas coisas acontece pelo fato de que podem e tem tempo pra isso. Ficam parados o tempo todo, sem pensar em outra coisas a não ser o crime. Como acabar com esses problemas?

Oras, é só colocar esses vagabundos pra trabalhar! Querem continuar numa cela confortável? Querem comer? Tudo será pago através do dinheiro que conseguir trabalhando. Nada de bancar a alimentação deles com dinheiro dos impostos e nada de folga e tempo pra eles pensarem besteiras! Quando falo de ganhar dinheiro, não digo que irá ganhar bem, sequer ganhariam um salário mínimo. Seria pouco, pra que eles administrem bem e pra que gastem com o importante. Seria mais o menos um Deadman Wonderland. Se quiser ter vida na prisão, se vire.

Ilha de Alcatraz



Eidi Gustavo

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Voltando às aulas

Eu sei que fiquei muito tempo sem escrever. No começo estava inspirado e feliz por ter iniciado esse blog, então postava diariamente. Com o passar dos tempos, acabei cansando um pouco, preferi recarregar minhas ideias. Acredito que agora, com a volta das aulas, começarei a desenvolver mais pensamentos e creio que voltarei a postar bastante. Não poderei dizer se será diário (creio que não, afinal, sem dúvidas terei tarefas e trabalhos de escola). Acho que postarei uma ou duas vezes por semana. A partir de agora, terei o conselho e a ajuda dos meus professores, assim poderei 'afiar' tudo aquilo que será postado aqui.

Bem, hoje não falarei sobre assuntos críticos (não sei se acabarei desviando o assunto). Quero falar sobre a volta ás aulas.


Não farei uma crítica ao sistema educacional, será algo mais pessoal. Nesses últimos dias andei extremamente ansioso pelo retorno das aulas, não exatamente pelos estudos (um pouco) mas pra voltar ao clima da minha sala. Quando falei sobre solidão, disse que normalmente não me encaixava nos 'diversos' grupos da sala, digo 'diverso' entre aspas pois na verdade eram todos iguais, apenas 'separados'.

Isso foi desde a época em que eu voltei do Japão na metade de 2009 (perdi dois anos de escola com isso) voltei com uma mentalidade meio distinta dos demais adolescentes. Se você for do tipo anti-social, saberá um pouco do que estou falando. Isso me trouxe alguns problemas, pois acabei fazendo muita merda depois disso. Prefiro não falar sobre essa parte.

Em 2011 mudei de escola, não era exatamente uma escola boa. Sofria com uma 'escassez' de alunos e aqueles que estudavam lá, vinham de lugares pobres. Aquela escola não tinha uma boa reputação, mas mesmo assim fiz amizade com algumas pessoas lá e acho que foi legal.

Porém, ano passado foi diferente. Fui pro Paula Souza e somente lá fiz amizades que creio eu, durarão alguma coisa. Encontrei algumas pessoas com o mesmo pensamento que o meu (quase! mais o importante é que pensam); criei carinho pela sala. Obviamente existem exceções, mas a maioria vale a pena. Hoje por exemplo, vários alunos foram com camisa de banda (uma evidência do nosso diferencial).

Lá, pelo fato de serem somente os colegiais, entram pessoas no 1º todos os anos. Acho que eu estava ansioso por causa dos novatos. A realidade é que eu não conheci ninguém ainda, mas de qualquer modo terei o ano inteiro pra isso. Lembro-me do começo de tudo, de como pensava e de como era indisciplinado em relação aos estudos (não estou falando que era um bagunceiro). Hoje, não somente eu, mas a maioria da minha classe, evoluiu muito comparado ao primeiro ano. Obviamente, não será diferente com os novatos. Como os professores dizem, os mais velhos devem servir de exemplo para os menores, assim tentarei fazer.

Vendo as demais escolas, creio que a ETEC seja a única em que o aluno se desenvolve de verdade (pelo menos em grande número). Não sei exatamente como é o ensino nas particulares e como as coisas acontecem, mas a minha escola tem potencial pra bater de frente com muitas delas.

Eu espero que esse ano, eu desenvolva o dobro do ano passado. Sem dúvidas, todo aluno diz isso no começo do ano, transforma o cheiro de caderno novo em fome de estudo. Eu não quero que isso aconteça comigo, quero de fato desenvolver o máximo.


Acho que desde há época em que comecei a escrever nesse blog, meu interesse duplicou. Um dos meus objetivos esse ano, é publicar informações mais detalhadas e analisadas; também pretendo abordar temas mais complexos, mesmo que gere um pouco de discórdia entre mim e o leitor.

Pretendo várias coisas esse ano, não sei se irei concluir todas, mais de qualquer modo tentarei. O importante será aquilo que irei produzir e aprender de bom e saudável pra mim. Como eu disse no meu post sobre o ano novo, comemorarei as minhas conquistas, não somente ficar planejando coisas.



Eidi Gustavo