segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Voltando às aulas

Eu sei que fiquei muito tempo sem escrever. No começo estava inspirado e feliz por ter iniciado esse blog, então postava diariamente. Com o passar dos tempos, acabei cansando um pouco, preferi recarregar minhas ideias. Acredito que agora, com a volta das aulas, começarei a desenvolver mais pensamentos e creio que voltarei a postar bastante. Não poderei dizer se será diário (creio que não, afinal, sem dúvidas terei tarefas e trabalhos de escola). Acho que postarei uma ou duas vezes por semana. A partir de agora, terei o conselho e a ajuda dos meus professores, assim poderei 'afiar' tudo aquilo que será postado aqui.

Bem, hoje não falarei sobre assuntos críticos (não sei se acabarei desviando o assunto). Quero falar sobre a volta ás aulas.


Não farei uma crítica ao sistema educacional, será algo mais pessoal. Nesses últimos dias andei extremamente ansioso pelo retorno das aulas, não exatamente pelos estudos (um pouco) mas pra voltar ao clima da minha sala. Quando falei sobre solidão, disse que normalmente não me encaixava nos 'diversos' grupos da sala, digo 'diverso' entre aspas pois na verdade eram todos iguais, apenas 'separados'.

Isso foi desde a época em que eu voltei do Japão na metade de 2009 (perdi dois anos de escola com isso) voltei com uma mentalidade meio distinta dos demais adolescentes. Se você for do tipo anti-social, saberá um pouco do que estou falando. Isso me trouxe alguns problemas, pois acabei fazendo muita merda depois disso. Prefiro não falar sobre essa parte.

Em 2011 mudei de escola, não era exatamente uma escola boa. Sofria com uma 'escassez' de alunos e aqueles que estudavam lá, vinham de lugares pobres. Aquela escola não tinha uma boa reputação, mas mesmo assim fiz amizade com algumas pessoas lá e acho que foi legal.

Porém, ano passado foi diferente. Fui pro Paula Souza e somente lá fiz amizades que creio eu, durarão alguma coisa. Encontrei algumas pessoas com o mesmo pensamento que o meu (quase! mais o importante é que pensam); criei carinho pela sala. Obviamente existem exceções, mas a maioria vale a pena. Hoje por exemplo, vários alunos foram com camisa de banda (uma evidência do nosso diferencial).

Lá, pelo fato de serem somente os colegiais, entram pessoas no 1º todos os anos. Acho que eu estava ansioso por causa dos novatos. A realidade é que eu não conheci ninguém ainda, mas de qualquer modo terei o ano inteiro pra isso. Lembro-me do começo de tudo, de como pensava e de como era indisciplinado em relação aos estudos (não estou falando que era um bagunceiro). Hoje, não somente eu, mas a maioria da minha classe, evoluiu muito comparado ao primeiro ano. Obviamente, não será diferente com os novatos. Como os professores dizem, os mais velhos devem servir de exemplo para os menores, assim tentarei fazer.

Vendo as demais escolas, creio que a ETEC seja a única em que o aluno se desenvolve de verdade (pelo menos em grande número). Não sei exatamente como é o ensino nas particulares e como as coisas acontecem, mas a minha escola tem potencial pra bater de frente com muitas delas.

Eu espero que esse ano, eu desenvolva o dobro do ano passado. Sem dúvidas, todo aluno diz isso no começo do ano, transforma o cheiro de caderno novo em fome de estudo. Eu não quero que isso aconteça comigo, quero de fato desenvolver o máximo.


Acho que desde há época em que comecei a escrever nesse blog, meu interesse duplicou. Um dos meus objetivos esse ano, é publicar informações mais detalhadas e analisadas; também pretendo abordar temas mais complexos, mesmo que gere um pouco de discórdia entre mim e o leitor.

Pretendo várias coisas esse ano, não sei se irei concluir todas, mais de qualquer modo tentarei. O importante será aquilo que irei produzir e aprender de bom e saudável pra mim. Como eu disse no meu post sobre o ano novo, comemorarei as minhas conquistas, não somente ficar planejando coisas.



Eidi Gustavo

Um comentário:

  1. Entendo muito bem essa situação de "não se encaixar" em um grupo. Também me sentia assim quando morava em Birigui e por um bom tempo aqui em São Paulo. Nesse período, conheci muitas pessoas especiais, mas com o passar do tempo sempre perdia contato. Nossas ideias e gostos vão mudando, e nossas amizades também. Percebi que eu estava tentando me encontrar, encontrar quem eu era, o que era importante para mim e o que eu gostava. Qdo descobri quem era eu, o que queria para minha vida, encontrei pessoas com quem criei laços de sentimento e vivência de momentos especiais; onde quer que eu esteja, quero sempre manterá contato e quando nos encontrarmos, as coisas não serão tão diferentes. Acredito que temos amigos de trabalho, de diversão, de desabafo, e assim vai... Fico feliz que você esteja, aos poucos, encontrando o seu caminho....

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